Molinos

Gigantes en Castilla

sábado, 4 de abril de 2009

Dia de juízo

Estava só naquele mundo irreal que não conseguia perceber.

Niguém lhe perguntou, niguén se interessou na razão pela que a mulher sentada no banco do passeio bem agasalhada chorava.
O dia tinha começado de maneira horrível. Levantou-se muito cedo da cama, olhou para a cidade cinzenta onde las nuvens perpétuas se tinham misturado essa manhã com a névoa densa de inícios de fevereiro e tomou o pequeno almoço, preguiçosa, com muita calma.
Apanhou o mesmo autocarro de todos os dias, cumprimentou o mesmo motorista de todos os dias, ignorou o mesmo velhote maçador de todos os dias.

Estava só naquele mundo irreal que não conseguía perceber e o dia era capaz de se tornar ainda mais irreal, pensou, mentres ouvia uma velha canção francesa que lhe fazia chorar.


4 comentários:

  1. "Estás só. Ninguém o sabe. Cala e finge.
    Mas finge sem fingimento.
    Nada esperes que em ti já não exista,
    Cada um consigo é triste.
    Tens sol se há sol, ramos se ramos buscas,
    Sorte se a sorte é dada."

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  2. Ulaaaaaaaaaaaaaaaa, ghuapa, ghuapiña, parooooooou, numeagasiso, isonommegustou, nunclaaaaaaaves,parOOOOOOOOOu, portughiiiiissssses!!!!!!!!!!

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  3. las canciones francesas siempre hacen reflexionar...
    http://www.deezer.com/track/2245293

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  4. http://www.deezer.com/track/2245290

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a ver, princesa, dime...